Transmissão pela internet aborda os Programas de Integridade das Empresas Estatais

img_4367Os Programas de Integridade das Empresas Estatais (Lei 13.303/2016) foram tema da transmissão ao vivo que o CRCDF realizou na quinta-feira (06/12) tema esse definido pela Comissão para Estudo da Governança e Compliance no Setor Público. O debate foi conduzido pelo presidente Adriano Marrocos e contou com a participação do Controlador-Geral do Distrito Federal – Lúcio Pinho; do chefe da Unidade de Coordenação das Empresas Estatais da (SEPLAG-DF) – Dalmo Jorge Lima Palmeira; e da auditora federal de Finanças e Controle (CGU) – Cecilia Alves Carrico. Durante quase duas horas os palestrantes explicaram detalhes sobre a legislação que envolve os programas de integridade e tiraram dúvidas encaminhadas pelos participantes que acompanhavam o debate pela internet.

O presidente Adriano Marrocos comemorou a participação dos profissionais no debate. “Também ficamos felizes em ouvir dos palestrantes a importância da atuação do CRCDF no processo de difusão da Lei 13.303. Muitos profissionais ainda têm duvidas sobre a implantação efetiva da Lei e nós auxiliamos nesse processo. Contribuir para um trabalho melhor, com mais competência e mais conhecimento é o que nos traz felicidade, pois uma de nossas atribuições como Conselho é investir no desenvolvimento profissional”, declarou.

De acordo com o Controlador-Geral do Distrito Federal – Lúcio Pinho, a implantação do programa de integridade nas estatais está em fase inicial. Ele salientou a importância do profissional de contabilidade nesse contexto. “A Lei tem aspectos importantes como a maior profissionalização da gestão, a redução das indicações políticas, e a instituição de uma cultura de resultados nas empresas públicas, e esse é o avanço para a sociedade. Na área contábil há uma série de requisitos de gestão de riscos e integridade que o contador tem muito a contribuir. Não seria possível discutir essas questões sem envolver esse profissional”.

 Já a auditora federal de Finanças e Controle (CGU) – Cecilia Alves Carrico falou sobre os desafios a serem enfrentados. “O primeiro desafio para implantação de um programa de integridade é entender os riscos aos quais a empresa esta exposta, isso é essencial para que o programa seja efetivo. O papel do contador é importante nesse sentido, pois ele pode identificar ações que demonstram indícios de fraude e corrupção dentro da contabilidade da empresa”, afirmou.

Segundo o chefe da Unidade de Coordenação das Empresas Estatais da (SEPLAG-DF) – Dalmo Jorge Lima Palmeira, uma empresa que não tem procedimentos de integridade gera resultados que não são os mais adequados do ponto de vista do cidadão, que é quem deve ser o beneficiado. “O principal desafio neste momento é a compreensão das pessoas que estão dentro da estrutura das empresas, sobre a importância das regras de governança. A governança dá transparência ao funcionamento da empresa e faz com que as pessoas entendam o que está acontecendo e os resultados alcançados”, explicou.