A Lei nº 6.112/2018 que trata da obrigatoriedade da implantação do Programa de Integridade nas empresas que contratarem com a Administração Pública do Distrito Federal foi o tema da palestra ministrada pelo Controlador Geral do DF – Lúcio Carlos de Pinho Filho, na sede do Conselho, na terça-feira (04/09). A Lei estabelece regras e prazos para a implantação do Programa de Integridade nas empresas e, de acordo com o presidente do CRCDF, Daniel Fernandes, que participou do debate, é uma oportunidade para valorizar o trabalho do profissional contábil.
“Eu acredito que é assim que nós precisamos enxergar. Nós, da contabilidade, registramos as consequências de um contrato, desde despesas envolvidas, valores recebidos e como isso tudo será documentado. O Governo passa a ter mais controle sobre isso e passa a exigir das empresas um pouco mais de transparência, de segurança. E quando eu falo em oportunidade é sobre o contador atuar nisso trabalhando em um sentido mais consultivo e de assessoramento, assim ele passa a ter uma oportunidade de trabalho e ganhos financeiros bem interessantes”, salientou o presidente do CRCDF.
O assunto está em alta, segundo o palestrante Lúcio Carlos de Pinho Filho, pois será exigido das empresas pelo Governo. E o contador tem papel fundamental nessa nova exigência. “Não existe compliance sem a atuação da contabilidade. O contador já é aquele profissional que tem conhecimento dos números, das normas tributárias, das normas operacionais e que agora precisa conhecer como implantar consultivamente o sistema de compliance. Então ele é o profissional certo para assessorar as empresas em relação ao tema”.
