Governo passa dos 900 serviços digitalizados em 20 meses

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O governo passou dos 900 serviços digitalizados em 20 meses, o que representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões e a possibilidade de solucionar 88,6 milhões de demandas por ano sem exigir deslocamentos da população.

Do total de 918 serviços transformados em digitais desde janeiro do ano passado, 345 foram lançados neste período da pandemia de coronavírus. É o equivalente a oferecer via on-line três novos serviços públicos a cada dois dias, desde março. Entre eles, estão o Auxílio Emergencial de R$ 600 e o Seguro Desemprego de Empregado Doméstico, que têm impacto massivo.

“Eu nunca tinha usado um QR Code. Aprendi agora pedindo os serviços do governo na pandemia”, conta a diarista Glória Ferreira da Silva, 45 anos, da região administrativa do Recanto das Emas, no Distrito Federal, que teve a vida simplificada com os serviços digitais.

Ela solicitou pelo celular e já retirou quatro parcelas do Auxílio Emergencial de R$ 600. Também efetuou o Saque Emergencial do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Tudo por meio de aplicativos. “Só o fato de fazer tudo de dentro de casa e não arriscar a mim e meus filhos saindo na rua, pegando filas, já ajudou muito”, reconhece Glória, que cria sozinha cinco filhos, de 15, 11, dois gêmeos de 9, e a caçula de 5.

Ao todo, 60% dos 3,7 mil serviços do governo federal já são acessados na forma digital – tanto em aplicativos das lojas oficiais do governo quanto no portal Gov.br. Os serviços mais procurados durante a pandemia são, nesta ordem, no portal: saque do Abono Salarial; solicitação do Seguro Desemprego; inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal; solicitação do Auxílio Emergencial de R$ 600 (Covid-19), e obtenção da Carteira de Trabalho.

100% digital em 2022

A meta definida na Estratégia de Governo Digital é chegar à digitalização total dos serviços até o final de 2022. Do total poupado com a transformação digital em 20 meses, R$ 1,5 bilhão é economia para o cidadão, que deixa de enfrentar deslocamentos, perda de tempo e dinheiro, inclusive com a contratação de despachantes na tentativa de acelerar a solução dos serviços. O restante é economizado pelo governo.

“O principal objetivo do governo digital é aproximar o cidadão do Estado. As tecnologias nos permitem enxergar melhor cada brasileiro, inclusive aqueles que sentem excluídos, para direcionar as políticas públicas de maneira muito mais ágil e eficiente e alcançar principalmente os que mais precisam”, ressalta o secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luís Felipe Monteiro.