Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho é discutida no CRCDF

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Em palestra realizada na segunda-feira (11/12) pelo CRCDF representantes do Ministério Público do Trabalho no DF/TO debateram com os profissionais de contabilidade a Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho. A transmissão ao vivo, conduzida pelo presidente do CRCDF, Adriano Marrocos, teve a participação da procuradora Ludimilla Reis Brito Lopes e dos subprocuradores-gerais do Trabalho Maria Aparecida Gurgel e Otávio Brito Lopes.

O presidente do CRCDF, Adriano Marrocos, agradeceu a parceria com o Ministério Público do Trabalho no DF/TO para a realização da palestra. “Este é um assunto que envolve diretamente o profissional contábil e traz preocupações. A legislação autoriza uma fiscalização então a ideia de difundir essa informação é orientar os profissionais para que eles repassem aos clientes evitando problemas futuros. E o outro ponto é levar um aspecto positivo na observância do normativo apresentado – que trata das pessoas portadoras de deficiência – de que a empresa, ao contratar, possa usar isso a seu favor, como a imagem de uma empresa responsável e inclusiva”, alertou o presidente. 

Já a procuradora Ludimilla Reis Brito Lopes destacou que o preconceito em relação aos portadores de deficiência ainda existe e precisa ser superado. “É preciso dar oportunidade para que essas pessoas mostrem seu potencial e suas habilidades. Estamos caminhando no sentido certo e pouco a pouco conseguiremos vencer essas barreiras. A Procuradoria Regional do Trabalho tem esse proposito de fazer com que a lei de reserva dessas vagas seja cumprida e para que exista a conscientização do empregador, para que ele entenda que um ambiente de inclusão é bom para a empresa e para a sociedade em geral”, afirmou.

“A tendência é que a conscientização aumente e o público consumidor de produtos e serviços comece a exigir das empresas esse tipo de comportamento. É um movimento que está a pleno vapor. E é preciso dar espaço para a discussão do tema, e mostrar aos profissionais que existe essa demanda e que os portadores de deficiência são também consumidores em potencial”, lembrou o subprocurador-geral do trabalho, Otávio Brito Lopes.

Para a subprocuradora-geral do trabalho, Maria Aparecida Gurgel, os conselhos que representam as profissões tem um papel fundamental nesse contexto. “Nós precisamos que os Conselhos que representam determinadas profissões se envolvam na questão da pessoa com deficiência e, sobretudo, na acessibilidade, porque pode colaborar com a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho”, concluiu.